O peso dos dados na tomada de decisões de negócio vem crescendo cada vez mais dentro das organizações – e isso inclui os setores jurídicos e as equipes responsáveis pelo compliance.

Embora se deva tomar cuidado para não tratar a análise de dados como uma panaceia, é preciso estar atento a oportunidades de uso para melhorar os processos da organização. Falando especificamente de questões jurídicas, podemos listar pelo menos seis áreas promissoras para esse tipo de inovação.

Gerenciamento de contratos

Com dados organizados, é possível identificar cláusulas polêmicas ou arriscadas e termos de renovação. Ter essas informações “no radar” ajuda a reavaliar estratégias de negociação e determinar que tipo de informação deve permanecer (ou ser renovada) nos contratos com o usuário.

Disputas legais

O uso de data analytics pode ajudar na elaboração de estratégias em disputas judiciais. Organizando e analisando informações sobre casos similares ao que estiver enfrentando, uma empresa pode reorientar suas estratégias de litígio e aumentar as chances de sucesso na disputa.

Governança

Existem dois pontos especialmente importantes para uma boa governança: treinar os colaboradores; e acompanhar mudanças de legislação. Ambos podem se beneficiar com data analytics. Um exemplo interessante vem do Google, que utiliza tecnologia de processamento de linguagem natural para identificar termos “arriscados” em descrições de pagamento (como listar “miscelâneos” ou “outros” como forma de pagamento).

Propriedade intelectual

O imenso volume de informações disponíveis ao público em relação a processos de propriedade intelectual pode abrigar insights valiosos para uma organização. Naturalmente, para se obter esses insights é necessário organizar e analisar as informações. Um bom processo de data analytics permite encontrar tendências na aplicação de patentes e elaborar solicitações da maneira mais correta possível.

Gerenciamento de registros

Ferramentas de data analytics permitem classificar de maneira ordenada as informações da organização, facilitando sua retenção e o gerenciamento de acessos. Por meio de extração de metadados e processamento natural de linguagem, a classificação pode ser feita de maneira automatizada, aprontando o terreno para as atividades ligadas à segurança dos dados.

Privacidade de dados

Um possível desdobramento do tópico anterior: classificar as informações externas (coletadas dos usuários) de acordo com as regulamentações locais (como a LGPD no Brasil e a GDPR na União Europeia). O trabalho dos especialistas em segurança pode se tornar mais eficiente com esse tipo de apoio.

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