À primeira vista, a ideia de que estas duas abordagens valiosas para o mundo da TI estejam competindo entre si parece estranha. Contudo, podemos dizer que, sim, o Ágil está “matando” a QA… ou, pelo menos, a QA “tradicional”.

Com a ascensão das metodologias ágeis e do DevOps, a rapidez nas entregas se tornou prioridade (ainda que “velocidade” e “agilidade” não sejam sinônimos), e a qualidade muitas vezes acaba ficando em segundo plano. Além disso, como veremos, não é apenas a demanda por rapidez que está tirando o espaço da QA.

Queda

Muitas organizações não têm profissionais de QA suficientes em seu quadro, o que as leva a terceirizar demandas de testes. A diversificação de plataformas (dispositivos móveis, browsers e sistemas operacionais) e dispositivos (celulares, smart watches, assistentes de voz – como Alexa) torna o cenário ainda mais desafiador para equipes de QA – sejam elas internas ou externas.

Modelos offshore, embora sejam uma alternativa menos custosa do que laboratórios de teste convencionais, também têm dificuldade em atingir as expectativas do Ágil: precisam de tempo até começarem a funcionar corretamente; não têm acesso a casos de uso reais; e nem sempre se integram bem com o ciclo de desenvolvimento do software.

Reinvenção

A QA é indispensável. Contudo, há cada vez menos espaço para abordagens tradicionais. Para não ficar para trás, a QA precisa se reinventar, incorporando práticas como:

Automação de testes

A automação de testes é um tema recorrente por aqui, e não é à toa. Afinal, estamos falando de uma prática que pode elevar a qualidade do produto, economizar recursos (tanto financeiros como humanos) e ampliar a cobertura de testes.
Organizações de todos os tamanhos e equipes dos mais variados níveis de expertise podem se beneficiar com ela. É um tema extenso, mas vale a pena conhecer.

Real world testing

Testes com usuários reais ajudam a obter insights e encontrar problemas que só se tornam aparentes no dia a dia, fora de um ambiente de testes tradicional. Os usuários podem ser segmentados por demografia e os testes, por foco (usabilidade, QA, segurança).

É uma ferramenta promissora para organizações que precisam expandir sua cobertura de testes, ou não têm recursos para replicar por conta própria condições do mundo real. Para isso, é preciso encontrar um parceiro capaz de fornecer a cobertura necessária (personas, dispositivos, locais, idiomas, formas de pagamento etc.) às necessidades da organização.

Beta testing

Liberar antes do lançamento uma versão para usuários específicos é especialmente vantajoso para organizações que têm um público fiel, capaz de oferecer feedbacks de qualidade. Há riscos envolvidos (afinal, os “testadores” não são treinados, e bugs duplicados chamam a atenção), mas é uma boa maneira de desafogar equipes de QA internas e ainda obter bons resultados.

Com a alta concorrência, as expectativas elevadas e a facilidade que os usuários têm para simplesmente trocar de aplicação, há pouco espaço para erros. Neste cenário, equilibrar QA, DevSecOps e Ágil é um desafio que não pode ser ignorado.

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