Nem sempre a equipe de desenvolvimento tem uma noção plena das muitas variáveis que ocorrem no ponto de venda – quando a aplicação passa pelo teste definitivo nas mãos de atendentes e clientes.

Uma pequena falha na hora de inserir o cartão de crédito na máquina, uma demora em inserir a senha, o momento da dúvida se já é possível retirar o cartão, uma queda na conexão interna… essas e outras situações podem acabar nem passando pela mente dos desenvolvedores, focados em garantir que a aplicação seja funcional e segura.

Entra em cena o processo de QA, que, para ser completo, deve contar com o feedback daqueles que irão usar rotineiramente a aplicação – e com uma noção ampla do negócio como um todo. Com esse conhecimento, é possível:

Revisar a facilidade de uso

A equipe de desenvolvimento sabe como operar a aplicação. Os atendentes e clientes, nem sempre. Assim, cabe o questionamento: qual o nível de treinamento mínimo necessário para que ela possa ser usada corretamente?

Entender a linha do tempo e o andamento do processo

É comum que haja um tempo máximo de espera por um novo input antes que a operação seja interrompida.

Em um processo de venda rotineiro, há uma série de etapas envolvidas (o atendente digita o valor e a forma de pagamento escolhida; o cliente insere o cartão e aguarda para digitar a senha etc.), e nem sempre elas são realizadas dentro do tempo ideal.

O que acontece se o cliente demorar para inserir a senha? Ou se atrapalhar na hora de entregar o cartão? Qual seria o limite de tempo adequado antes de interromper a operação?

Antecipar-se a falhas e sobrecarga

Uma situação à qual toda empresa de varejo deveria se precaver é a perda de conexão na rede interna (entre os caixas e os servidores locais). É importante que o software esteja preparado para essa eventualidade, e modo que não ocorra perda de dados, duplicação de compra, emissão duplicada de nota fiscal etc.

E, considerando-se a possibilidade de promoções e picos de vendas em datas comerciais (como natal, dia das mães, black friday), é fundamental realizar testes de estresse e garantir que o sistema não entre em sobrecarga – algo que seria extremamente prejudicial ao negócio.

Por falar em promoções, deve-se testar as regras para garantir que não haja conflitos ou sobreposição da aplicação de descontos.

Monitorar os requerimentos de segurança

Tendo em mente as possíveis falhas e inconsistências de uso da aplicação no ponto de venda, é preciso verificar se os dados permanecem protegidos mesmo nesses cenários. Além disso, cabe observar se a aplicação está em conformidade com as leis locais, nacionais e da indústria – incluindo questões como impostos e emissão de notas fiscais.

E, finalmente, um questionamento: as atualizações mantêm (ou, melhor ainda, reforçam) a segurança da aplicação? Os testes regressivos completos são fundamentais para garantir que as novas versões liberadas não prejudiquem as operações de venda.

Em resumo, é imprescindível considerar as muitas variáveis tanto do ponto de venda quanto do negócio como um todo.

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