Testing: Lições de grandes empresas

O desenvolvimento e execução eficiente de testes é um desafio para empresas de todos os tamanhos – e, como não há uma fórmula pronta, cada uma precisa encontrar seu caminho. Contudo, existem sim, práticas gerais que tendem a trazer ótimos resultados.

Em seu estudo How the World’s Top Organizations Test (“Como as Maiores Organizações do Mundo Testam”), a Tricentis reuniu insights de cem organizações da respeitada lista Fortune 500, bem como de grandes agências governamentais ao redor do mundo.

Confira cinco dos principais pontos abordados no estudo.

Onde aplicar a automação de testes?

A imensa maioria dos entrevistados (85%) prioriza a automação de testes em aplicações com maior impacto no negócio. A segunda solução mais votada (em 82% das respostas) foi a de automatizar demandas que mais consomem recursos de testes, como forma de reduzir custos.

As outras três soluções apontadas foram priorizar aplicações que são atualizadas com maior frequência (73%); priorizar automações mais simples de realizar (71%); e priorizar as aplicações mais estáveis, ao invés daqueles que mudam mais constantemente (55%).

Como são feitos o design e a criação dos testes?

A maneira como os testes são criados tem grande impacto em sua eficiência, o que torna o design uma questão crucial.

Das três abordagens apresentadas no estudo, a “intuitiva” foi a que mais se destacou (priorizada por 70% dos entrevistados): os testers combinam intuição, experiência e conhecimento sobre o negócio para elaborar testes que cubram os aspectos mais importantes da aplicação.

A segunda opção mais votada (54%) foi a de seguir as definições do desenvolvedor ou do product owner. Por fim, a opção menos votada foi a abordagem metódica (46% das respostas), em que os testers se baseiam em metodologias padronizadas (como ortogonal e de expansão linear).

Como medir a cobertura dos testes?

Foram apontadas três soluções, a mais votada foi “cobertura baseada em requisitos” (81% dos votos): avalia-se quantos requerimentos foram testados no total, independentemente de seu peso para o negócio.

Outra abordagem foi a de risco ao negócio, em que os requerimentos são pesados conforme seu impacto. Nessa prática (favorita de 49% dos entrevistados), é possível ter, por exemplo, uma cobertura de 80% tendo-se testado apenas 20% dos requerimentos.

Há também gestores que preferem avaliar a cobertura a partir do número de casos de testes (44% dos entrevistados). Esta abordagem, focada em quantidade, traz o risco de redundância de testes, então é preciso certo cuidado ao adotá-la.

Quais métricas de impacto no negócio são analisadas?

“Prevenção de falhas” foi a métrica considerada mais importante pela maior parte dos entrevistados (88%) na hora de avaliar o impacto dos testes. A segunda métrica mais votada foi a de “redução de custos” (45% das respostas) – quando a otimização de testes libera recursos que podem ser alocados de maneira mais eficiente.

Por fim, a métrica menos votada (32%) foi a de speed to market – o quanto a otimização de testes reduz o tempo necessário para lançamento de produtos ou atualizações.

Quais profissionais de QA integram a equipe (ou estão disponíveis para dar suporte)?

Cinco funções têm destaque nas organizações analisadas:

  • Especialistas em automação (88%);
  • Manual testers (88%);
  • Analistas de testes (77%);
  • Engenheiros de automação (70%);
  • “Arquitetos de testes” (63%).

(O tema de carreira em QA, aliás, foi abordado neste e-book produzido pela Prime Control).

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